quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QUALIDADE





No gabinete toca o telefone…

TC: Sim, Drª
DRA: Quando é que a TC vai tirar férias
TC: Uhmmm… vou tirara férias a partir do dia 17 desde mês.
DRA: Fica por cá?
TC: Não sei, talvez!...
DRA: Temos que ter 20 horas de formação até ao fim do ano. Por isso tem que vir trabalhar para a T. poder ir à formação. Deixa lá ver se disponibilizam o formador para se deslocar aqui.
TC: Que formação é?
DRA: É a qualidade.
TC: QUALIDADE? Que qualidade!!!!.... (não me parece que o formador venha dar formação a três funcionários, sim porque o quarto funcionário tem que assegurar os Serviços) Qualidade começa pelos meios humanos necessários ao funcionamento dos Serviços.

A situação por vezes caricata deixa os clientes na ponta da corda. A coisa passa-se mais ou menos assim, quando por algum motivo dois dos funcionários não vão trabalha.
TC: (para o cliente) Por favor, sente-se, em que lhe posso ser útil (nisto toca o telefone, do outro lado do telefone a TC é informada que tem clientes na outra secção para serem atendidos).
TC : atende o cliente assim …ZZZiiipppppp….despede-se do cliente (a boa educação acima de tudo) e vai para a outra secção……
TC: Boa tarde desculpe ter que esperar um pouco…(nisto passa outro cliente para a outra secção)
TC : (para o cliente que se está a dirige para a outra secção) ….Tire uma senha e aguarde um pouco, por favor...

Bem, os clientes por vezes esperam E DESESPERAM porque os assuntos não são todos céleres o quanto a TC gostaria ….se há dias em que há pouca gente, há outros que parece a fila para o autocarro…TC, pensa, respira e expira, tem calma, mostra lá o tal sorriso (amarelo)…

sábado, 16 de outubro de 2010

ANGÚSTIA


É um sentimento que faz calafrios num corpo já fragilizado, que aperta o peito e impede o ar de entrar e revigorar a alma...

A angústia quando está presente acompanha-nos durante todo o dia. Em casa, no emprego naqueles momentos em que inadvertidamente se fixa o olhar no vazio num pensamento longínquo, em que a sensibilidade emerge do fundo dessa angústia que nos atormenta.
Na calada da noite aqueles sonhos agitados que se confundem com o pensamento que fazem repensar e duvidar, se foi sonho, ou o pensamento, que vagueou durante a noite, como sombra a ameaçar a existência de quem não tem vontade de existir. Por uns momentos o ar falta, sofregamente inspira-se uma lufada de ar como se fosse a última, e expira-se a saudades que se sente de um amor que se perdeu, do presente incolor, do futuro que se mostra incerto com a ameaça de nos deixar descobertos de emoções …

Outro dia começa, o sol morno de um Outono que se advinha, em nada aquece o corpo já fragilizado, que teima em sentir calafrios, que aperta o peito e impede o ar de entrar e revigorar a alma…

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Instinto de Sobrevivência

Foto retirada daqui

Vejo da janela do escritório num pequeno espaço verde um grupo de crianças brincava debaixo de uma robusta laranjeira. Ao lado estava um outro grupo de crianças acompanhadas das educadoras a plantar vegetais. Faziam um buraquinho no solo e plantavam os pequenos vegetais, tapavam com terra, regavam e refaziam novamente o rego na terra para a água não escorrer pelo outro lado. No fim da labuta manual, só faltou catalogar os vários vegetais ali plantados. Tarefa que calhou às educadoras. Sobre a supervisão das educadoras estavam a divertir-se e a aprender os instintos básicos da sobrevivência. Sentei-me e pensei nos rostos anónimos que por ali têm passado.

Uma palavra me veio à memória SOBREVIVÊNCIA é uma palavra que deve ser reaprendida, estudada e assimilada.

Questionei-me sobre os instintos de sobrevivência, os meus e dos que me são mais queridos.

Os valores fundamentais que tenho ensinado aos meus filhos e a disciplina de sobrevivência não fazem parte dos programas básicos de ensino.

A pouco e pouco tenho tentado sensibilizá-los para a situação em que o país se encontra, a precariedade com que algumas famílias sobrevivem.

É complicado tentar fazer entender os meus filhos que não ter computador novo, telemóvel, ou aumento na mesada é menos grave que não ter dinheiro para pagar as contas de manutenção da casa e ter comida na mesa. Que há pessoas que têm bons automóveis, boas habitações e vestem roupas de marcas, no entanto perdem os seus empregos e…. não têm como se alimentarem, batendo mesmo no fundo do poço.

Neste contexto a controvérsia começa todos os dias à hora das refeições são pontuais as criticas aquilo que comem.

A carne é mais barata que o peixe, porque é que insistes em comprar peixe, saladas e legumes sabem a ervas….blá,blá,blá…..o arroz, massa e batatas são suficientes. Argumento que aqui não está o preço dos alimentos, mas sim o preço da saúde. Dou-lhes lições de gastronomia. Passo a discursar que na minha adolescência os alimentos que faziam parte da alimentação da maioria dos portugueses eram mais naturais, não existiam aromas e sabores artificiais, as natas não faziam parte da alimentação diária, era tudo confeccionado ao natural, não existiam alimentos pré-cozinhados, nem congelados. Por isso a alimentação era mais racional. Algumas pessoas viviam das pequenas hortinhas, outras das colheitas dos agricultores portugueses. As pessoas viviam, e viviam bem, pudera, não conheciam outra realidade. Agora será mais difícil tentar viver como antigamente, a realidade é outra, as pessoas estão habituadas a todas as mordomias, aos produtos importados. Tal como vocês vão ter muito que apreender um dia. E eu também a, reaprender ……. (em tom de ameaça) Um dia vocês vão ver, até as espinhas comem….

Acabo o sermão um pouco nostálgica, tanto que me apetecia aquelas comidinhas de antigamente, sopa tomate, sopa de cação, sopa de beldroegas, sopa de feijão... blá..blá

A resposta é sempre a mesma, então faz, mas só para ti… nós também gostamos de migas, de cozido à portuguesa, carne porco frita, são comidas tradicionais, assados blá..blá…

Como sensibilizá-los que comemos para viver e não vivemos para comer. O que mais me preocupa não é só a alimentação calórica mas a falta quase total de vegetais na alimentação deles. E se um dia a crise chegar à mesa daquelas alminhas! Como iram encarar os legumes, as saladas, as sopas, os guisados, atum e salsichas, (enlatados) atum, sim, porque de atum, quer dizer, lasanha até gostam. Valha-me isso! Pois claro, tem natas...


domingo, 4 de julho de 2010

E esta heim...




O sol escalda, o dia promete ser muito quente e muito atribulado logo pela manhã, tendo em conta a quantidade de pessoas que já estavam à porta à espera que a repartição abra. Por isso é agradável ter um ar fresco e um sorriso de orelha a orelha.

TC: Por favor. (gesticula para a pessoa que está á porta, entrar e se sentar) Bom dia.
 
Cliente: (assim com um tom de voz esticada e cantada) Óh sinhoora nã posso pagar issso (atira com uns papeis para cima da secretária)

TC: Vamos lá ver, o que se pode fazer. (atentamente observa os papeis muito amarrotados e sujos e…) ….. falta aqui um documento…blá,blá, blá…. Vive do quê? blá,blá,blá….

Cliente: Aiií…oh sinhora eu nã ricêbo nada e nã possso pagaar. Teeenho seti felhinhos (lamuriou até azucrinar a paciência ao santo)

TC: Não pode ser. Então vive do quê?

Cliente: Aiiiiiiií dos aboonos dos mes felhinhos.

TC: Os abonos? Os abonos são para as crianças!....

Cliente: Ó sinhora vivo dos abonos e de uns biscates…..só recêebo 36 contos por cada felhinho. (arrecadou os papéis levantou-se e foi não sei onde….)

TC: ??? 36 contos $...€…$...€… Ó T. ouviste?

T: Ouvi, ouvi, 36 contos por “felhinho”. São, são 175€

TC: Vezes sete….dá.dá…1225€, limpos, livres de impostos. Ganha mais que eu ……Estamos nós a descontar para isto?
No que é que esta gente contribui para a sociedade?

T: Nada….na televisão dizia um que não podia trabalhar, porque se trabalhasse não podia ir à pesca. Alguma vez viste algum na construção civil?

TC: ????? …tou a pensar seriamente em mudar de carreira. Campismo selvagem e uma dúzia de putos.


quarta-feira, 2 de junho de 2010



Sinto-me tãoooo feliz por este mimo da minha querida Sereia da Flor Branca e Lilás. Sinto-me como uma piquinina a quem deram um doce e contaram uma história de ..... amizade .
Estou vaidosa como uma pavoa.
Sei que o meu blogue pela falta de post’s novos é dos mais pobrezinhos da blogosfera, mas também tenho a noção que é dos mais verdadeiros.
Esta verdade nunca foi dita a ninguém…
Ofereço o meu selo a estes blogues que acho verdadeiros…. TCHAN…TCHAN….

Apenas 24 horas
Cheirinho a Éter
Diário da minha vida
Sei que consigo

sábado, 15 de maio de 2010

A doença do progresso ….


Outro dia a Professora estava muito preocupado. Ligava e desligava o telemóvel até que D. C comentou que ela estava incomodada com alguma coisa.

Por fim a Professora desabafou e disse que a causa da sua preocupação era um amigo de longa data que tinha desaparecido da convivência habitual do grupo. Há semanas que não saia de casa, e quando saia largava logo os amigos para ir para casa e sentar-se em frente do PC.

A Professora foi visitá-lo e foi muito mal recebida por ele. Saiu de lá ainda mais preocupada. O amigo estava uma lástima, lixo abundava naquele apartamento e havia um cheiro nauseabundo. Dizia ela num grito de desespero:

- Esse meu amigo não é propriamente uma criança, já tem 35 anos, não sei o que fazer!

Aprontei-me logo a explicar à Professora que o amigo dela não estava realmente bem e que precisava de ajuda profissional que aquilo que ela me descrevia dá pelo nome de ludopatia .

A Professora ficou admirada: “- Ludo…..quê!!!!!!!!!!!..”

D. C que é enfermeira reformada disse logo: ”- Ludomania, porque patia é patologia e isso é doença.”

Ludopatia é um vicio um modo de escravatura, as pessoas tornam-se obsessivas ao ponto de só pensarem no jogo, deixam de se cuidar, de socializar, perdem os amigos, o emprego, enfim, tudo o que possuem. É um vício terrível que alicia as pessoas tornando-as irritáveis e a ter comportamentos inadequados.

Esta é uma história igual a tantas outras que existem por este mundo fora. Infelizmente esta pode ser a nossa história a história de alguém que nos é próximo.


domingo, 25 de abril de 2010

UM DIA NASCEU UMA COMPLICAÇÃO...


Decorria o ano de 1979 o grande dia aproximava-se a passos largos. À medida que o tempo avançava a ansiedade apertava. O pensamento esvoaçava como um pássaro louco sem poiso certo. O sentimento era de alegria, com um misto de preocupação, desejo e medo, muito medo.´

As pessoas sorriam e cumprimentavam: “- Então quando é que nasce a criança!”
A resposta era sempre balbuciada da mesma maneira: ”- O médico diz que é para o fim do mês. Eu acho que nasce no dia 25 de Abril."


As pessoas gracejavam e comentavam, então vai ser um Zeca Afonso, contrapunha outra, não é, é uma Catarina Eufémia porque vai ser uma menina.

Sorria, encolhia os ombros e virava as costas. Em pensamento pedia a Deus que me ajudasse, fazia promessas (que tenho cumprido) para que a tão esperada hora passasse rápida e que o meu bebé nascesse saudável e sem problemas físicos.

Chegado o dia 25 de Abril. Dia festivo em que as multidões ainda se aglomeravam no Rossio de S. Brás, uma das praças da cidade de Évora. Mantendo a tradição, ainda que me custasse a andar, fui ver os espectáculos e o fogo de artifício.

Assim o dia passou devagar como o peso que sentia no ventre.
Batem as doze badaladas da meia-noite, pensei e comentei para mim: “No dia 25 de Abril já não nasce.” Ainda as palavras não tinham chegado à minha boca, quando desponta uma dor fortíssima que me cortou a respiração.

Daí até ao hospital foi um instante. As dores continuavam cada vez mais fortes. No hospital já de manhã pelas 8 horas, altura em que havia troca de turnos, a parteira incentivavam-me a não fazer força porque a dilatação ainda não era suficiente para o nascimento do bebé.

Ingénua não sabia que o turno dela terminara às 8 horas em ponto. Deixando para outra o árduo trabalho de assistir a um parto de uma adolescente que poderia ser muito complicado.
Foram horas longas de sofrimento, por fim, feita a dilatação e já sem dores foi chamado o obstetra, que a brincar e em amena cavaqueira me encorajava a fazer força para expulsar o bebé. Enquanto isso para me ajudar o obstetra fez um corte rectilíneo na região perineal (episiotomia). Então encorajada enchi os pulmões de ar, fechei os olhos e num ímpeto de força e raiva e nasceu a primeira complicação da minha vida. Nasceu com tanta força que parecia a rolha explosiva de uma garrafa de champanhe, que se abria para comemorar a ocasião que era mesmo festiva.

A “Complicaçãozinha” era um bebé lindo, rosado, grande (50cm) e gorducho com 3,550 gramas, já trazia na cabecinha a hereditariedade dos caracóis tão própria das complicações.
Desde então a partir das 11 horas da manhã do dia de 26 de Abril de 1979, adquiri o estatuto de mãe que só terminará no dia em que prestar contas a Deus pelos meus pecados cometidos ao longo da minha vida. Já lá vão 31 anos e ainda hoje conservo a imagem daquele quadro cor-de-rosa, da branca cama de hospital onde vi pela primeira vez a Complicações.
Há muitas coisas que o tempo apaga, mas o nascimento de um filho é uma coisa que perdurará até à extinção da nossa chama.

PARABÉNS MISS COMPLICAÇÕES “bebé”, um beijo, melhor, um dilúvio de beijos ************************************************************************************

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O fascínio das Gerações


O tempo passa e as gerações sucedem-se. Já pensaram como serão as próximas gerações.

As gerações é uma coisa que me fascina, o misticismo do tempo que avança a cada momento, corre e deixa para trás as gerações que acabam por se perderem no tempo. Ninguém sabe ao certo como eram, nem como viveram, porque o tempo é impiedoso e apaga os vestígios.


Há sempre uma mensagem passada da geração que nos antecede e que relata a vida as dificuldades as aspirações e os ideais dessa geração moribunda.


Entre este pensamento e alguns suspiros, porque estava preocupada e tristonha retrocedi no tempo e analisei a geração que me antecedeu, a minha geração, a que me sucedeu e a que há-de suceder. Bem, isso das gerações é um bocado confuso mas um tanto ou quanto extraordinário. Não acham?

Todas as gerações tiveram algo que as marcou profundamente, alterando assim a vivências os percursos da vida, os desejos e os medos que cada um teve que enfrentar.


Sendo assim a geração dos construtores (1920-1945)

São o resultado da II Guerra Mundial. Sofreram na pele e no espírito os efeitos nefastos de uma guerra que se alastrou durante anos. Muito cautelosos em relação às suas economias. Conservadores dos bons costumes e respeitadores da autoridade.

(Por isso a avó Complicações tem uns tostões escondidos)


Baby-Boomers (1946-1964)

Nascida numa época mais farta, olham de maneira diferente o mundo que floresce num pós guerra. São independentes e verdadeiros nas atitudes sociais. (A tia complicações só podia pertencer a esta geração de narizes empinados)


Geração X (1965-1979)

Uma geração controversa, manipuladores em relação à autoridade, abertos a novas insubstancialidades mas muito inseguros quanto ao futuro económico.

(Por isso Miss Complicações tem pêlo na venta e leva sempre a dela a avante)


Geração Y (1980-1994)

Geração tipo self service, desatentos e básicos. São conhecidos como a geração do «eu e agora».

(Estas são as dores da tia Complicações o J. e o A. só têm duas velocidades parado e devagarinho e não é para agora é para ontem)


Geração Z (1995-2009)

À semelhança da primeira geração de construtores a depressão económica fez esta geração mais competitiva, autoconfiantes, criativa, tecnologicamente competentes e com um forte sentido de ética é consequência de serem filhos de pais mais maduros.

( Ai está porque é que o Dé é um espertalhaço a mexer no PC, é fruto dos tempos )


E finalmente a minha geração preferida, que será a geração dos meus netos.


Geração Alfa a partir do ano 2010 e durante os próximos 15 anos

Deverão ser a maior geração de sempre, pois regista-se um aumento da natalidade superior ao pós guerra, o chamado Baby-boom.

Prevê-se para esta geração uma educação formal, começaram a estudar mais cedo e estudaram durante mais tempo…o resto o tempo o dirá….quem sabe, quantas mentes extraordinárias nasceram nessa geração….



(o bebé de MissBlueyes vai pertencer a esta geração Alfa, quem sabe, se um dia será um prémio Nobel qualquer seria o orgulho dos papás, da madrinha lá na América Profunda e da Tia Complicações. Ah e o menino do Cheirinho a Etér também pertence a esta geração futura que me palpita que será maravilhosa)

domingo, 28 de março de 2010

Cheguei!


 E porque me esqueci do telemóvel na casa da Tia.
E porque ando em contenção de custos.
E porque sei que a Tia está a blogar...
...anúncio  aqui que acabei de chegar à minha casinha.

Beijos para a Tia e para os sobrinhos
MC

PS. Agora vou ali a um sítio depois conto onde fui

sábado, 27 de março de 2010

Dia de escolinha


Hoje foi dia da aula de inglês, como sempre a TC chega atrasada.

Põe a mala no chão abre a pasta e como uma boa estudante coloca tudo a jeito em cima da mesa.


TC : Professora não fiz o TPC, esqueci-me da pasta no emprego.

Professora E: Não faz mal, já vamos fazer .

Professora E: (escreve no quadro) My birthday is on 3 rd April .(vai explicando) Com datas usa-se a preposição “on” e o numeral ordinal. É assim que se escreve.

Quando falado o inglês tem o THE e o OF. Por exemplo: My birthday is on THE 3 rd OF April (e exemplifica no quadro)…

TC : Já percebi!

Professora E: D. A. diga lá a frase D.A.

D. A : O meu nascimento é em …..

Professora E: Não, não D. A. em inglês..

D. A.: My birtday is on April18 th

Professora E: D. A então o THE e o ON (e continua a explicar e a escrever novamente no quadro) .: My birtday is on THE 18 th OF April. Agora é a TC

TC: Professora quer escrito ou falado.

Professora E: (Ri-se e esconde a cara) …. pode ser falado……

TC: Professora também prefiro falado, falar é mais fácil …..(então cá vai) My birthday is on 19th January ….

Professora E: Muito bem….agora levam estas palavras cruzadas para fazerem em casa no fim-de-semana. São as estações do ano e... (enquanto isso TC descobriu logo Winter nas palavras cruzadas) TC é para fazer em casa!

TC: Eu sei professora mas agora está tudo tão fresquinho que vi logo esta….

Professora E: E não sou professora!

TC: Agora é, posso fazer florinhas aqui? (Tc aponta para a palavra Spring)

Professora E : (abana a cabeça faz uma careta, põe a mão na testa, volta-se e ri-se) ….Pooodeeee…



A Professora E. é um mimo, muito novinha, sempre sorridente com umas covinhas nas bochechas, roliça e desinibida. Usa umas jeans de cintura descaída meio rotas que deixam adivinhar a tatuagem que tem ao fundo das costas e que se esconde dentro das calças….

A classe é um grupo de quatro senhoras todas reformadas, à excepção da TC que é a pupila da classe, que tem sempre algo para acrescentar e brincando vai aprendendo e puxando pelas outras.

sábado, 13 de março de 2010

A magia é...

E como a Tia Complicações gosta de mimocas ,mas é preguiçosa como tudo, envia por word o que quer colocar no blog. Por vezes pode-se esquecer mas é porque a cabecinha já não dá para mais.
Também se pode dar o caso de eu, sendo uma pessoa com pouco tempo, não ter disponibilidade imediata para prestar assessoria à senhora.

Assim sendo aqui fica o selinho oferecido pela Sereia à Tia Complicações e a respectiva frase. Penso que ela deveria indicar os blogues que gosta, mas se lhe vou pedir isso a senhora arma o drama e nem selo, nem post, nem nada. Portanto todos os que fazem parte da lista e que não fazem porque a senhora se enganou a colocar aqui fica o selo que cerifica que "Este blog é mágico".

(É mágico mas os posts ainda não aparecem feitos por magia...)



“A magia para mim é viver num mundo onde tudo acontece consoante os nossos desejos. O pensamento tem uma força cósmica capaz de realizar todas as nossas ambições e satisfaz todos os desejos. O mundo é igual para todos, vive-se em harmonia, quanto mais contribuíres para a felicidade do próximo, mais energia cósmica recebes, mais desejos poderás realizar, o dinheiro não tem qualquer valor. Todas as ambições o desejos se realizam consoante a idade de cada um ....”

terça-feira, 2 de março de 2010

Lição nº1: Como adicionar blogues na página inicial


Vamos lá ver se nos entendemos e se a Tia pára de me telefonar para adicionar x ou y. A Tia gosta muito de saltitar de blog em blog e para tal quer toda a gente no “Complicado mundo da Tia Complicações”.


Vamos lá então:

Passo 1: Entras no teu blog com aquelas palavrinhas secretas que não são para divulgar. Até ai tu sabes.

Passo 2: Clicar na barra superior para aceder ao painel.

Passo 3: No painel clicas em editar “Os meus sobrinhos”. É o nome que dás aos bloggers que acompanhas.

Passo 4: Ao acederes aos “meus sobrinhos” surge a lista de todos os blogues. É só clicar em “adicionar à lista” e ir adicionando os links dos blogs.


Passo 5: Guardar e está feito.



Agora que te “ensinei a pescar, vai à pesca e não esperes que te dê o peixe” :)

Tsss Tsss Tia, tia….

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Achei o empregado do mês do Modelo

A vida um tanto ou quanto complicada de uma tia trabalhadora nada tem de atractivo a não ser as comprinhas inadiáveis de fim-de-semana. Por isso sábado foi dia de encher as prateleiras da dispensa. Assim, a tia foi ao Modelo com a MC que também aproveitou para fazer as comprinhas ocasionais da dispensa.

Na secção das carnes, atrás do balcão encontrava-se o talhante, um rapazinho sorriso pepsodente, cabelinho bem aparado à escovinha, com o famoso boné Modelo como se tivesse acabado de fazer a publicidade do Modelo.


TC : Por favor, tem chambão

T: Ãhhh…….

TC: SE TEM CHAMBÃO

T : Se tenho o quê?

TC: CHAM-BÃO!!........

T: o que é isso?

TC: (muito admirada a tia nem queria acreditar que um profissional do Modelo não conhecesse a anatomia da vaca) Chambão é carne de vaca da parte da coxa que é gelatinosa.. blá..blá,,,blá…blá …blá…...

T: (com uma cara estupidificada de pedreiro) Nem sei o que é isso. Não temos, nem temos carne de vaca...

TC: Ãhhhhhh……Então que carne é aquela?..... (a tia aponta para a vitrina onde estão expostos vários tipos de carne)

T: (olhando sem discernimento para a carne e lendo a anotação da carne) É vazia!.....

TC: Vazia? Então a vazia é carne do quê!!!.........

T: Olhando fixamente para algo que estava escrito da parte de dentro do balcão) É vaca………

TC: (a tia no gozo com o sobrolho arqueado) Então sempre tem vaca!......Obrigada, não quero mais nada.

A tia saiu dali sem as compras do talho feitas, desiludida com aquele atendimento que foi directinha ao talho dos Marmeladas, um comércio tradicional. Ali foi atendida com todos os requintes que só um bom profissional qualificado pode fazer.


Para que não reste dúvidas:



(A Tia diz que não quer escrever, mas vai escrevendo. Aqui ficam as palavras dela)